Degradação do solo: causas, impactos e alternativas de combate

Tempo de leitura: 7 min
  • Agronegócio

A degradação do solo é o resultado de diferentes processos que, no fim, provocam perda total ou parcial da fertilidade e produtividade de um terreno. Trata-se de um impacto ambiental considerado significativo e merece atenção especial.  

Dentre as diferentes causas, estão dois fatores que as ramificam: naturais e de ação humana. O fato é que, quando isso ocorre de maneira descontrolada, sem a adoção de medidas estratégicas, o prejuízo é enorme para o meio ambiente e a humanidade.

Pensando nisso, preparamos este post mostrando os principais tipos de degradação do solo, suas causas e alternativas de combate. Continue lendo e entenda a importância desse assunto e como evitar que o prejuízo ocorra!


Locação de Equipamentos – Alugue Online

O equipamento ideal para o seu projeto aqui


O que é a degradação do solo?

Como dito na introdução, a degradação do solo é uma consequência de fatores naturais ou de ação humana sobre um determinado perímetro de terreno. Consiste na deterioração do solo que compromete suas propriedades físicas, químicas e biológicas.

O processo de degradação altera diversos fatores e leva à perda de nutrientes, salinização, acidificação e redução da permeabilidade. Um impacto sério que torna o solo infértil, reduz a capacidade de cultivo e leva à destruição.

A ocorrência de tal situação pode influenciar negativamente o agronegócio, projetos florestais e a infraestrutura urbana, causando impactos socioambientais. Além disso, torna o local empobrecido, com queda das atividades biológicas e dificultando seu desenvolvimento.

Quais as principais causas de degradação do solo?

Os motivos de degradação do solo são diversos, relacionados a fatores químicos, físicos e biológicos, provenientes da ação humana ou natural. O impacto pode acontecer em qualquer região, embora alguns tipos de solo sejam mais suscetíveis.

Nesse contexto, entender quais as principais razões que acarretam a degradação é o passo inicial para adotar medidas preventivas e até mesmo corretivas. Assim, será possível notar as alterações em estágio inicial e evitar que o problema evolua.

Veja, a seguir, quais são os motivos comuns da degradação do solo!

Erosão

Como um processo natural, a erosão pode ser intensificada, quando a atividade humana no lugar não segue premissas básicas de uso e vivência. Agentes ambientais como chuva, ventos e sol alteram o relevo do terreno e, por consequência, desgastam a superfície, removendo nutrientes e desfavorecendo a biodiversidade local.

Em situações mais pontuais, a frequente presença de chuvas cria um fenômeno de “lavagem” da superfície. Tal processo é denominado lixiviação ou erosão laminar, nesse cenário, o solo se torna improdutivo e ácido. 

Os impactos financeiros da erosão podem ser intensos, dependendo de onde ela ocorre. Para evitá-la, é preciso assumir algumas práticas de proteção, como:

  • manter a vegetação típica — afinal, o desmatamento agrava as condições de erosão e favorece deslizamentos;
  • fortalecer e monitorar encostas; 
  • introduzir espécies selecionadas de flora; 
  • aplicar sistemas de drenagem.

Degradação química

A degradação química é um dos tipos de degradação do solo que têm sua origem na ação humana. Por isso mesmo, não chega a ser uma novidade para ninguém e, nos dias de hoje, trata-se de um dos principais problemas ambientais — podendo afetar até mesmo os valiosos lençóis freáticos.

Ela ocorre quando há um descarte inadequado de resíduos industriais, desmatamento da mata nativa e emprego indiscriminado de alguns produtos — como os defensivos agrícolas. Além de afetar a produtividade do terreno, ainda pode gerar um impacto intenso na fauna e flora local.

Salinização

O processo de salinização — apesar de também acontecer naturalmente — pode ser intensificado pela interferência humana, sobretudo quando há a aplicação de métodos incorretos de agricultura, prejudicando ou condenando a produtividade do lugar.

Na prática, os sais minerais, como sódio e cloreto presentes no solo — muito comuns em áreas de clima árido e semiárido —, tendem a ter taxas de evaporação bastante acentuadas.

Em cenários desse tipo, a irrigação feita de maneira errônea consegue aumentar a concentração de sais no solo e influenciar, ainda mais, a evaporação da água. Para impedir esse fenômeno, é preciso, sobretudo, manter uma irrigação adequada, especialmente em regiões com baixa incidência de chuva.

Compactação

A compactação se caracteriza pelo aumento expressivo da densidade do solo. Isso pode trazer consequências nada vantajosas, como a redução da permeabilidade e da porosidade do terreno, atrapalhando o desenvolvimento de plantações e ocasionando a degradação.

O fenômeno ocorre quando existe grande pressão e atrito na superfície, usualmente causados pela passagem de máquinas agrícolas. Também pode surgir com o pisoteio intenso do gado ou mesmo o uso errado de rolos compactadores e motoniveladoras.

Para evitá-la, é preciso manejar estrategicamente tais atividades, sempre se fundamentando em estudos físicos e químicos do terreno, que oferecem dados importantes para direcionar as operações da forma correta e sem riscos de degradação.

Enfim, esses são os principais tipos de degradação do solo, suas causas e alternativas para combatê-los. Como você pôde ver, sejam eles causados pela ação do homem, sejam por processos naturais, existem medidas capazes de minimizar os seus impactos ou até reverter esse processo. Confira a seguir!

Quais as maneiras para evitar a degradação do solo?

As consequências da degradação do solo são severas e comprometem as atividades profissionais, a qualidade dos recursos naturais, a fauna e a flora. Em vista disso, saber como impedir o desenvolvimento desse problema é indispensável para todo especialista da engenharia e do agronegócio.

Assim como em diversos aspectos da vida, a prevenção é o melhor caminho para preservar o solo e mantê-lo sempre fértil e resistente. Com algumas medidas no dia a dia, será possível alcançar bons resultados e ainda preservar o meio ambiente.

Confira abaixo o que você deve priorizar!

Plantio correto

Para quem atua no agronegócio, realizar um plantio correto, com rotação de culturas e cuidados com o solo é essencial para evitar a degradação. Sendo assim, é muito importante ter atenção à época correta do ano e adotar uma irrigação eficiente.

Reflorestamento da área

O reflorestamento é uma ação imprescindível e consiste no replantio de espécies nativas do bioma local em uma área desmatada. Trata-se de uma das formas mais eficientes para impedir a degradação do solo e ainda recompor suas propriedades físicas, químicas e biológicas.

Uso correto de máquinas e equipamentos

O emprego inadequado, ou seja, sem a devida técnica, é um dos maiores causadores da degradação do solo e, infelizmente, acontece bastante. Além de acarretar a compactação excessiva, consegue provocar o desmatamento e a remoção de camadas importantes do solo.

Sendo assim, é crucial que os operadores das máquinas e equipamentos estejam treinados e capacitados para trabalhar de forma correta. Seja na construção civil, seja no agronegócio, esse aspecto merece toda atenção para evitar impactos e elevar a segurança.

Lembre, ainda, que utilizar máquinas novas e revisadas também é essencial para impedir vazamentos e contaminações no solo. Sobretudo, isso contribui para aumentar a performance dos trabalhos e das operações, características cruciais para os resultados do negócio.

Como pode notar, a degradação do solo é um fator que merece cuidados e ações preventivas para não ter danos severos ao meio ambiente e à propriedade. Portanto, não deixe de revisar suas atividades para garantir que tudo esteja correto.

Gostou do conteúdo? Então visite nossas redes sociais para obter mais informações e aperfeiçoar seus conhecimentos! Estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e no YouTube!

Gerar oportunidades e desenvolvimento para um mundo cada vez mais produtivo e sustentável