Entre as várias responsabilidades do engenheiro, existe uma que se destaca: a gestão estratégica de custos. Afinal, como você bem sabe, essa é uma parte fundamental para o andamento das obras que, geralmente, precisam respeitar o teto do orçamento disponível.
Portanto, aproveitamos o momento para desenvolver este post especial sobre o tema. O objetivo é demonstrar como é possível equilibrar a redução de custos com a qualidade do projeto, tornando a sua participação ainda mais importante e competitiva no mercado. Então, sem mais demoras, acompanhe!
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A importância da gestão estratégica de custos no canteiro de obras
Do mesmo modo que qualquer outra prática preventiva, como a manutenção, a gestão estratégica de custos é uma forma de conferir segurança e previsibilidade no andamento da obra. Da maneira como percebemos, sem esse módulo de controle, a construção corre livre, sem observar limites e prejudicando a margem de faturamento da operação.
No fim das contas, esse é o cerne da preocupação em qualquer rotina gerencial: observar, controlar e faturar. Com a gestão, você garante que os objetivos financeiros serão atingidos. Sem ela, tudo entra em risco, pois, as estatísticas e as projeções econômicas perdem sua confiabilidade.
Então, como em um efeito dominó, as consequências de uma obra mais cara acabam pesando contra a sua marca, principalmente ao repassar esse erro de cálculo para quem financia a operação. Dessa forma, o objetivo é trazer o máximo de previsibilidade para a sua gestão, tentando cobrir e antecipar todos os pontos que podem extrapolar o orçamento.
Até porque, no fim do dia, o que realmente importa é entregar a obra respeitando os parâmetros definidos em seu planejamento, sem estourar prazos, orçamentos ou solicitações. Naturalmente, existem exceções, mas salvo esses casos, quanto maior for a previsibilidade ao executar seus projetos, melhor será a sua reputação no meio.
As 5 melhores dicas para implementar em sua gestão
Caso você seja um leitor frequente de nosso portal, já deve ter percebido como publicamos uma série de conteúdos importantes para a construção civil, como o nosso guia completo sobre a segurança no trabalho. Com a gestão de custos, isso não seria diferente! Por isso, elencamos abaixo as cinco melhores dicas no tema. Veja!
1. Planeje a operação
A começar pelo bom e velho planejamento. Mesmo em obras emergenciais, contratadas em cima da hora, esse é o tipo de prática fundamental, pois antecipa o que todos precisarão pela frente, ajudando a orientar as decisões e os limites.
A primeira coisa a ser observada é o próprio planejamento do espaço, determinando o que deve ser feito e como. Analisando o perímetro, você já consegue identificar seções para o descarregamento de materiais, a movimentação de cargas, o deslocamento de máquinas, entre outros.
Isso até pode não ajudar a economizar recursos imediatamente, mas essa visão logística servirá para otimizar o tempo durante a realização da obra. Minimizando a probabilidade de imprevistos, você também minimiza o tempo ocioso dos colaboradores, tirando o máximo de cada hora trabalhada.
2. Adote boas tecnologias
Em plena era digital, é preciso trazer a informática aplicada para dentro de sua obra. Isso pode ser feito tanto para acompanhar as etapas quanto para gerenciar os custos. Até porque já existem dezenas de plataformas ERPs completamente prontas para o trabalho no campo.
Com uma boa pesquisa de mercado, você encontrará um sistema sólido, que deve combinar tanto a versatilidade — interface web e mobile — como um bom suporte técnico, justamente por se tratar de uma ferramenta essencial para o monitoramento operacional das obras.
3. Controle os prazos
Em termos de pontualidade, o setor da construção civil é um dos mais intensos nos quais se pode trabalhar. Afinal, você convive sob o olhar impaciente de quem aguarda a entrega. Por essa razão, é fundamental trabalhar de maneira rígida sobre os prazos.
Em uma posição de liderança, existe uma linha tênue entre o respeito e a insubordinação. Por isso, é muito importante contar com uma equipe parceira, habituada aos seus maneirismos e que entenda que o prazo de uma obra tem o peso de uma pedra, inflexível.
Essa exigência precisa ser óbvia entre todos no canteiro. Para conquistar essa disciplina e colaboração de todos, é fundamental entender que você é o exemplo. Se estiver ocioso sem demonstrar trabalho, involuntariamente, a mesma atitude será replicada entre alguns colaboradores, reduzindo a taxa de produtividade do canteiro — esteja você presente ou não.
4. Avalie a relação compra/locação
Já aqui, temos uma dica adequada para optar entre comprar ou alugar alguma máquina específica para a obra. Essa é uma decisão importante, na qual você deve considerar a frequência com que esse equipamento será necessário. No entanto, na esmagadora maioria das vezes, a locação é uma estratégia mais inteligente.
O principal argumento para isso é a disponibilidade da máquina. Quer um exemplo? Então, basta imaginar que você tem um equipamento exclusivo à sua atividade. Na hipótese de uma quebra, você precisará desacelerar a operação, arcando com os custos inesperados de uma manutenção corretiva ou até mesmo a compra de uma nova máquina.
Com o aluguel, isso nunca acontece! Se por um motivo qualquer o equipamento deixar de funcionar, a parte responsável por sua performance será a empresa de locação. Sendo uma empresa comprometida com os seus resultados, haverá um esforço imediato na substituição por uma máquina que esteja em plenas condições, reduzindo o seu tempo de ociosidade, sem que você pague a mais por isso. Ou seja, a locação é, literalmente, a melhor solução.
5. Evite desperdícios e monitore resíduos
Tratando-se de gestão de custos, é necessário se debruçar sobre qualquer excesso presente na carta de gastos. Nesse sentido, o que puder ser eliminado, sem prejudicar direta ou indiretamente a qualidade ou a velocidade da execução da obra, deve ser dispensado.
Entretanto, para além da observação dos custos, essa filosofia contra desperdício também deve existir na própria construção. Para isso, é interessante investir no treinamento de sua equipe, ensinando práticas objetivas no manuseio e preparo de insumos da obra.
Com essa estratégia, você aumenta o aproveitamento de matéria-prima, reduzindo os custos operacionais no longo prazo, com compras mais espaçadas e condizentes com a necessidade do projeto. Além disso, esse tipo de tática também consegue reduzir drasticamente a produção de resíduos.
No fim das contas, somada a uma boa estratégia de marketing, esses esforços de conscientização e treinamento dos colaboradores podem até ser convertidos em uma filosofia operacional sustentável — algo cada vez mais importante, tanto do ponto de vista ambiental como comercial.
Para encerrar, mas igualmente importante, a atenção aos detalhes. Entendemos a complexidade e o volume dos custos de uma obra, e é justamente por essa razão que você deve acompanhar todos os valores gastos. Com um controle preciso, você valoriza cada centavo empregue na operação, ampliando suas margens e agilizando seus processos.
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