Carbono zero: o que é esse movimento e como pode beneficiar as organizações

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Consumidores do mundo todo estão se mostrando mais exigentes em relação às empresas e esperando posicionamentos ecologicamente conscientes de marcas e organizações.

As pessoas estão pensando coletivamente e ficando mais atentas a iniciativas que buscam diminuir impactos negativos da indústrias no meio ambiente.

Para proteger o clima, suas comunidades e seus negócios, algumas empresas vêm adotando a política do Carbono Zero para contribuir com a redução ou neutralização das emissões de carbono.

Mas do que se trata essa política e por que adotá-la em sua empresa? Explicamos tudo neste post. Confira!


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Como surgiu o conceito de Carbono Zero?

Em 1997, na cidade de Kyoto, Japão, 141 representantes de diversos países se reuniram para a Conferência das Partes com a finalidade de propor metas e obrigações aos países de reduzirem as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera e, consequentemente, os impactos negativos no meio ambiente causados por essas emissões.

O Protocolo de Kyoto, tratado internacional resultante dessa reunião, foi assinado e ratificado por 55 países em 15 de março de 1999 e entrou em vigor em fevereiro de 2004, após ser ratificado pela Rússia.

O firmamento do acordo resultante da convenção, deu origem ao conceito de Carbono Zero, também chamado de carbono neutro, nasceu junto com o acordo.

Quais problemas a emissão descontrolada de carbono pode trazer ao meio ambiente?

Não havendo êxito nas medidas de contenção do aquecimento global, teremos que lidar com algumas consequências devastadoras.

Em seu relatório publicado em agosto de 2021, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) destaca como fatores alarmantes o desmatamento, o derretimento de geleiras e a diminuição da capacidade de florestas, solos e oceanos de absorver CO2.

Ao menos 37% da população poderá ser exposta a calores extremos pelo menos uma vez a cada cinco anos e ainda enfrentar grandes inundações, furacões e secas prolongadas.

Por conta do derretimento de calotas de gelo na Antártida e na Groenlândia, o nível dos oceanos aumentará cerca de meio metro ainda no século XXI. Isso porque haverá cerca de 20 bilhões de toneladas de água a mais no mar a cada ano.

O relatório deixou claro que a única maneira de desacelerar e, eventualmente, reverter o aquecimento é buscar a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Como funciona o Carbono Zero na prática?

Carbono Zero é uma política que foi desenvolvida por várias empresas com o objetivo inicial de promover a neutralização das emissões de gases por parte das indústrias e das pessoas.

Empresas queimam uma quantidade X de toneladas de CO2 para o desenvolvimento de seus produtos. Para compensar o desequilíbrio, ela deve neutralizar a mesma quantidade de gases do efeito estufa presentes na atmosfera, a fim de amenizar os prejuízos causados pela poluição advindos dela.

No Brasil, não há nenhum programa nacional voltado para a política de Carbono Zero. Por isso, há iniciativas sendo criadas em todo o país para o cumprimento das metas estabelecidas nas Conferências das Partes (COPs).

Uma das iniciativas vem da Science Based Targets, uma colaboração entre o Pacto Global da ONU, o World Resources Institute e a rede WWF, que convida empresas a demonstrarem suas lideranças em ações climáticas.

Por meio dela, abordagens inovadoras são identificadas e promovidas para a fixação de metas significativas de redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) industrial. As empresas assinam um comunicado e recebem apoio especializado a longo prazo para cumprirem as metas.

Qual a importância dessa política?

Para que as mudanças climáticas não continuem afetando de maneira negativa a vida das pessoas e o planeta, reduzir a emissão de gases do efeito estufa é uma medida essencial.

Em todo o planeta, a queima excessiva de combustíveis fósseis e o corte desenfreado de florestas pelo homem vêm causando desequilíbrios no ciclo do carbono. Há muito mais carbono sendo despejado na atmosfera pela fumaça do que saindo dela, por meio da fotossíntese.

O aquecimento global diz respeito ao aumento da temperatura média no planeta, que acontece, em parte, por conta da quantidade de gás metano e dióxido de carbono (CO2) que são lançados na atmosfera. Quanto mais gases houver, maior calor será capturado e mantido na atmosfera.

Para que você tenha uma ideia, somente desde a Revolução Industrial, que ocorreu na segunda metade do século XVIII, a temperatura do planeta Terra aumentou 1°C.

De acordo com o relatório do IPCC, ainda que se faça tudo o que está ao alcance da humanidade, a temperatura global será 1,4°C superior à da era pré-industrial até o ano de 2100. Por isso, é tão grande a necessidade de se combater as emissões de gases em um curto prazo.

Seu crescimento se deve, principalmente, a quatro setores: indústrias, casas e edifícios, transportes e agricultura. Por isso, empresas precisam fazer cortes nas suas emissões de gases a fim de preservar a estabilidade ecológica e evitar cortes ainda mais profundos que podem prejudicar seus negócios.

Que benefícios têm as empresas que adotam a política do Carbono Zero?

Reduzir as emissões dos gases de efeito estufa protege o clima, as nossas comunidades e os negócios. As empresas que adotam a política do Carbono Zero podem ter benefícios como:

Construção de credibilidade

De acordo com pesquisa do Datafolha, 85% dos brasileiros acreditam que o planeta está aquecendo e 72% concordam que as atividades humanas contribuem para essas mudanças.

Logo, uma empresa inteligente deve encarar com seriedade as mudanças climáticas e adotar a política de Carbono Zero para reduzir a exposição de gases de efeito estufa em sua cadeia de valor e fortalecer sua marca.

Economia de dinheiro

É fundamental que as empresas assegurem a eficiência e a durabilidade de seus negócios, uma vez que os recursos estão cada vez mais caros, especialmente aqueles derivados de combustíveis fósseis.

Competitividade e inovação

Além de diminuir custos, a busca por reduzir a emissão de carbono pode levar a empresa a conquistar novos mercados que exijam selos ambientais e valorizem políticas institucionais ligadas ao processo de carbono.

As mudanças para economia de baixo carbono têm desencadeado o desenvolvimento de novas práticas operacionais e tecnologias. Assim, as empresas que tiverem metas mais ambiciosas podem conduzir inovações e transformações no futuro.

Aquelas que apostam em tecnologias que ressaltam práticas mais ecológicas, em alguns países, conseguem ter seus impostos reduzidos e qualificação para incentivos governamentais.

O papel social da Armac

Uma maneira de impactar positivamente na redução da emissão de carbono é investir na locação de equipamentos. A prática desenvolve uma consciência compartilhada e ajuda diversas empresas a reduzir a pegada de carbono proveniente da compra e/ou da produção de uma máquina nova.

Como empresa líder no setor de locação de máquinas pesadas e equipamentos, a Armac entende que tem um papel de grande significância com as propostas de carbono zero. Por isso, usamos toda nossa experiência mercadológica e mecânica para dar a devida manutenção, reparo e reciclagem que muitas máquinas precisam, para continuar operando com baixos níveis de emissão e reduzindo essa tradicional pegada de carbono da produção.

Gostou de entender mais sobre o assunto? Aproveite para aprender como desenvolver obras de maneira sustentável e agregar ainda mais valor à sua empresa.

Agora, se quiser saber como a Armac pode auxiliar a sua operação a se adequar às políticas de Carbono Zero, entre em contato conosco e conheça nosso portfólio hoje mesmo!

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