As grandes fabricantes do segmento de pavimentação asfáltica têm usufruído dos benefícios de um cenário favorável a investimentos no setor de construção e de máquinas industriais, a fim de obter melhor desempenho e posicionar seus produtos e serviços com auxílio da tecnologia. Dado o contexto, as usinas de asfalto estão ganhando cada vez mais espaço competitivo.
O conceito de usinagem asfáltica refere-se a todos os processos que abrangem a produção desse produto tão importante para a infraestrutura urbana, desde a extração da matéria-prima, passando por sua transformação em uma nova forma, até a aplicação nas ruas e rodovias por meio de máquinas e equipamentos de pavimentação.
Quer saber mais sobre o que é uma usina de asfalto, como funcionam seus processos de produção e quais as principais máquinas empregadas no setor? Então, continue a leitura do conteúdo para conferir!
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O que é uma usina de asfalto?
Uma usina de asfalto nada mais é do que uma produtora massiva de asfalto que realiza processos de fabricação desse produto por meio da dosagem de cimento asfáltico de petróleo e agregados de minério, realizando a secagem e o aquecimento deles, além de filtrar os gases liberados. Feito isso, a mistura ligante asfáltica está pronta para ser aplicada.
Embora pareçam funções básicas, o trabalho de uma usina de asfalto vai muito além de simplesmente transformar as matérias-primas em asfalto. Na verdade, esse tipo de usina funciona como uma capacitadora da indústria da construção civil, criando variadas possibilidades de configuração, visando atender aos mais diversos níveis de exigência.
Como as usinas de asfalto funcionam?
As funções operacionais cotidianas de uma usina de asfalto consistem, basicamente, na dosagem dos materiais para produção. Após separar as quantidades corretas, os insumos passam por um processo de secagem para, posteriormente, serem aquecidos em altas temperaturas, a fim de se transformarem em uma mistura ligante asfáltica e, então, finalmente poderem ser executados com uso de um equipamento de pavimentação.
Todo o processo de usinagem asfáltica ocorre em torno de obter a viscoelasticidade do material, o que é de suma importância para as etapas de estruturação dos revestimentos de ruas e rodovias nas cidades. Afinal, o produto deve viabilizar a compactação e, posteriormente, a manipulação pelas máquinas industriais adequadas (que serão abordadas mais adiante neste conteúdo).
Como é fabricado o asfalto?
Entre os processos que integram a produção de asfalto para condicionar o material e controlar o seu nível de viscosidade, tornando-o ideal para mistura e compactação, estão as etapas de mistura do ligante-agregado e compactação do material agregado-ligante.
Veja, a seguir, como uma usina de asfalto fabrica seu produto.
Dosagem de agregados
Como já dito, o primeiro processo de usinagem asfáltica consiste em dosar os agregados. Essa atividade tem o objetivo de garantir que a quantidade certa de materiais seja misturada ao Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP). O procedimento é indispensável, já que a qualidade final do asfalto, em termos de resistência, durabilidade e compactação, depende de uma matéria-prima administrada em quantidade específica, conhecida como traço.
O primeiro modo de realizar a dosagem dos agregados é conhecido pela expressão pesagem dinâmica, sendo um processo muito comum em usinas móveis com produção contínua. A máquina usada aqui conta com dois silos de recebimento, nos quais são inseridos os agregados. A proporção de insumos deve permanecer constante em todos os silos, por meio da medição de carga, o que garante exatidão do traço da mistura asfáltica.
No caso de empresas que atuam com usinagem fixa (uma porcentagem consideravelmente menor das usinas de asfalto do Brasil), a dosagem é realizada por meio de um processo de peneiramento. A separação dos agregados é efetuada no tipo de uma torre, onde serão divididos em grãos minúsculos e armazenados em compartimentos separados.
Um dos pontos positivos do peneiramento está no fato de que essa metodologia elimina os riscos de contaminação da mistura, o que torna o modelo de dosagem mais eficiente.
Mistura dos agregados com o ligante asfáltico
Após os agregados passarem pelo processo de dosagem, secagem e aquecimento, eles devem ser submetidos a um procedimento para misturá-los ao CAP, também conhecido pelo termo ligante asfáltico. Essa mistura é o que se transformará no que conhecemos como asfalto.
Da mesma maneira que acontece com a dosagem, existem duas maneiras de fazer a mistura: por meio de um misturador externo rotativo ou de um misturador externo pug-mill.
O equipamento misturador pug-mill conta com dois compartimentos de dois eixos com palhetas. Para promover a mistura dos agregados com o CAP, as palhetas são movidas com auxílio dos eixos, que giram misturando os materiais. O CAP, por sua vez, não tem contato com as altas temperaturas, já que fica separado do tambor secador, isso aumenta a vida útil do asfalto produzido.
Já no caso do misturador rotativo, o equipamento é acoplado ao tambor secador, o que acaba fazendo com que o CAP entre em contato com temperaturas mais elevadas. Essa é a grande distinção entre o misturador rotativo e o pug-mill, pois a mistura do material acontece com giros do equipamento nos dois casos.
Quais as máquinas usadas pelas usinas de asfalto?
Caminhões, vibroacabadoras e rolos compressores estão entre as principais máquinas aplicadas nas diversas operações de pavimentação. Diferentemente de outros segmentos, como agronegócio e construção civil, a pavimentação pode ser realizada com um conjunto significativamente menor de equipamentos.
Porém, essa limitação não quer dizer que se trata de um procedimento simples, porque os processos de usinagem asfáltica e pavimentação só podem ser realizados por meio de tais ferramentas. Assim sendo, essa é uma operação que não admite máquinas multifuncionais e polivalentes, porque a qualidade e produtividade final do projeto depende da precisão técnica que apenas os equipamentos dedicados a essa função podem oferecer.
Veja, agora, quais são os principais equipamentos empregados pela usina de asfalto.
Rolos compactadores pé de carneiro
Os rolos compactadores pé de carneiro podem ser escolhidos entre os modelos pneumático e liso. Contudo, não se trata de preferência, mas de funcionalidade. Como sugere o nome, tais rolos são conhecidos por seus mecanismos parecidos com as patas do animal, formados por cilindros com protuberâncias em relevo.
A finalidade das “patas” dos rolos compactadores pé de carneiro é afundar no solo para ampliar a área de contato e agilizar o processo de compactação. Todavia, é necessário saber qual é o momento ideal para o uso desses equipamentos.
A Armac recomenda que essas máquinas sejam usadas somente em ocasiões em que o solo apresenta umidade equilibrada, ou seja, nem muito seco nem muito úmido, além de terrenos desafiadores em geral, já que a pá com cavidades proporciona muito mais mobilidade.
Lembrando que temos um catálogo com diversos modelos para locação.
Rolos compactadores lisos
Os rolos compactadores lisos, em termos técnicos, têm algumas semelhanças estruturais em comparação aos rolos de patas, com a exceção de que, neste modelo, não há protuberância relevante no cilindro. Por isso, eles são equipamentos mais versáteis e podem ser aplicados em um número maior de ocasiões, pavimentando brita, concreto, asfalto, terra batida e outros. Além do mais, é um maquinário muito mais eficiente em processos de pavimentação de materiais argilosos.
Contudo, os rolos compactadores lisos costumam ser mais utilizados sobre solos secos e mais densos. Por fim, vale mencionar que são excelentes equipamentos de pavimentação asfáltica, sendo frequentemente encontrados na pavimentação de estacionamentos, ruas e avenidas.
Rolos compactadores pneumáticos
Diferentemente dos modelos mostrados acima, os rolos compactadores pneumáticos não utilizam cilindros na face frontal, somente um conjunto de pneus. A finalidade dessa característica é garantir um selamento/acabamento de maior qualidade, aplicando o peso da própria máquina para realizar o processo durante o trajeto.
Vibroacabadoras de asfalto
Sem dúvida, as máquinas mais importantes de todo o processo de usinagem asfáltica e pavimentação são as vibroacabadoras. Isso se deve ao fato de que são os principais equipamentos responsáveis pela aplicação da camada de asfalto, além do fato de que tais máquinas realizam diversas atividades operacionais.
Resumidamente, a finalidade de uma vibroacabadora é aplicar a camada do material sobre o solo terraplanado. Para isso, esse equipamento mantém o material aquecido enquanto faz a pré-compactação, que ocorre enquanto ela se desloca sobre o trecho em pavimentação.
Caminhões-pipa
Basicamente, o trabalho deste equipamento é deslocar grandes volumes de água, que deverão ser pulverizados sobre uma superfície, tanto durante a pavimentação quanto na terraplanagem. A finalidade dessa umidificação é preparar o solo para outras máquinas trabalharem.
Entre os modelos que a Armac oferece em seu catálogo, podemos citar os caminhões com capacidade de tanque de:
- 20 mil litros: Mercedes-Benz Axor 3131;
- 16 mil litros: Mercedes-Benz Atego 2730;
- 10 mil litros: Mercedes-Benz Atron 1719.
Caminhões basculantes
Por fim, mas não menos importante, temos os caminhões basculantes, pois, apesar de todo o trabalho realizado pelas vibroacabadoras, elas não são capazes de armazenar e movimentar grandes volumes de materiais para efetuar a operação por conta própria.
Portanto, é preciso implementar os caminhões basculantes em conjunto com a vibroacabadora, máquina essencial para a aplicação da mistura asfáltica. O veículo é responsável por despejar o material e abastecê-la.
Entre os modelos de caminhões basculantes que integram o catálogo da Armac, estão:
- volume entre 14 m³ e 16 m³: Mercedes-Benz Axor 3131, Volkswagen Constellation 31330 e Volvo VM 330;
- volume entre 10 m³ e 12 m³: Mercedes-Benz Atego 2730, Volkswagen Constellation 24280 e Volvo VM 270.
Como você pôde ver, uma usina de asfalto fabrica o mais importante material da indústria de pavimentação. Seus procedimentos são executados com o auxílio de máquinas pesadas e específicas para pavimentar ruas e rodovias.
Além disso, mostramos como é feito o asfalto nessas usinas e qual a variedade de maquinários empregados no setor, apresentando suas principais características e funções em um dos segmentos mais importantes do mercado moderno.
Agora que já sabe o que é e como funciona uma usina de asfalto, aproveite para conhecer melhor os principais equipamentos de usinagem asfáltica comercializados pela Armac!
Entre em contato com a nossa equipe para que possamos tirar todas as suas dúvidas sobre o tema e encontrar as soluções mais adequadas às suas necessidades!