Você sabe qual é a diferença entre pavimento rígido e flexível?

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Uma boa pavimentação contribui para o desenvolvimento de regiões, a facilitação do transporte de pessoas e mercadorias, além da conservação dos veículos e da própria via. Existem duas bases principais que permitem a construção dela: o pavimento rígido e o flexível.

O rígido é formado por placas de concreto de Cimento Portland (PCS), que tem durabilidade aproximada de 30 anos. Já o pavimento flexível é aquele formado por revestimento asfáltico (CBUQ), desenvolvido em uma estrutura constituída de múltiplas camadas e tem durabilidade aproximada de 10 anos.

Neste post, você vai entender de maneira mais aprofundada as diferenças entre o pavimento rígido e o flexível. Também vai descobrir os equipamentos utilizados para a construção dessas estruturas. Confira!


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O que é o pavimento rígido?

Como o nome sugere, o pavimento rígido é aquele que apresenta um elevado nível de rigidez em relação às camadas inferiores, além de uma espessura fixa como resultado da resistência à flexão das placas.

As placas de cimento conseguem absorver todas as tensões das forças aplicadas, dividindo a compressão. Elas são dispostas no solo atuando como uma espécie de revestimento e base, podendo ser construídas com base de barras de aço.

O pavimento rígido ganhou uma maior popularidade no Brasil no início dos anos 1990, pois entrega maior durabilidade e economia ao governo. Ainda é bastante encontrado em algumas capitais, como Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.

Esse tipo de pavimento pode ser composto de vários materiais, entre os quais se destacam o Cimento Portland CP-I, CP-II, CP-III e CP-IV. Além disso, ele pode trazer agregados graúdos e miúdos, além de aditivos, materiais selantes, água, e estruturas como barras de aço e fibras de plástico.

O que é o pavimento flexível?

O pavimento flexível é aquele formado por uma mistura de ligante asfáltico e produtos agregados. É um revestimento que tem a sua estrutura formada por várias camadas, começando pela base, passando pela sub-base e reforço do subleito.

Uma das características principais desse tipo de pavimento é a sua estrutura feita em múltiplas camadas, que tem como objetivo distribuir as forças provenientes da faixa de rolamento — camada visível da pavimentação, aquela que tem contato direto com os veículos e pedestres. Esse trabalho conjunto propicia uma maior estabilidade do solo, evitando problemas de erosão.

Quais são as principais diferenças entre os dois modelos?

Uma das características da pavimentação flexível é que esse modelo demanda mais manutenções. Por outro lado, como já tem uma tecnologia consolidada, a execução dessas manutenções costumam ser rápidas e pontuais, sendo mais fácil encontrar empresas especializadas, profissionais qualificados e equipamentos para alugar.

Já o pavimento rígido exige uma menor intervenção em relação ao flexível, pois ele tem uma característica importante: auxilia na difusão de luz, contribuindo para uma maior iluminação das vias no período noturno. Porém, o processo de controle não é tão simplificado como o do pavimento flexível.

No Brasil, há um predomínio da pavimentação flexível, pois a produção de cimento nacional, desde os anos 1950, tem sido direcionada para a indústria da construção civil — o que torna o material asfáltico a opção mais viável para grandes obras. Esse tipo de pavimento está sendo cada vez mais impulsionado graças ao surgimento de novas tecnologias, facilidade de mão de obra e acesso a bons equipamentos.

Quais são os principais equipamentos para pavimentação flexível?

Já sabemos que um bom pavimento precisa ser constituído de bons materiais e estruturado sobre camadas que possam absorver a força exercida de cima para baixo. Porém, a qualidade da pavimentação também está atrelada aos equipamentos utilizados para a sua construção e manutenção.

Veja abaixo quais são os principais equipamentos utilizados.

Rolos compactadores pé-de-carneiro

Também conhecidos como rolos de patas, os rolos pés-de-carneiro são aqueles que apresentam cilindros com protuberâncias, que têm a função de afundar no solo, aumentando a área de contato e tornando o processo de compactação mais ágil.

Apesar de propiciarem agilidade no processo, essas máquinas precisam ser utilizadas apenas nos momentos adequados. O uso desse equipamento é indicado quando o solo apresenta uma umidade mais equilibrada, ou seja, quando não está nem seco, nem molhado demais. Também é recomendado em terrenos mais desafiadores, já que as cavidades da pá entregam uma melhor mobilidade.

Rolos compactadores lisos

O rolo compactador liso apresenta a mesma estrutura do modelo citado anteriormente, com a diferença que os seus cilindros não apresentam protuberâncias. Por serem lisos, eles são mais versáteis e se adaptam a uma maior variedade de situações.

Essa máquina pode ser utilizada para compactar asfalto, brita, concreto, terra batida, entre outros. Ela é muito utilizada para a pavimentação de solos argilosos, porém, é mais indicada para solos secos e com maior densidade.

Rolos compactadores pneumáticos

Os rolos pneumáticos, como o próprio nome sugere, são aqueles equipamentos em que, no lugar de cilindros, há um conjunto de pneus. O objetivo dessas máquinas é dar um selamento final ao pavimento, utilizando o próprio peso do equipamento para que essa tarefa seja realizada.

Vibroacabadoras de asfalto

Uma vibroacabadora é uma máquina que aplica a camada de asfalto no solo que acabou de ser terraplanado. Além disso, ao mesmo tempo que aplica o material, ela o aquece, preparando a pré-compactação dele durante o seu deslocamento sobre o trecho em pavimentação.

Caminhões basculantes

O caminhão basculante entra como acessório útil na aplicação da camada asfáltica, pois é ele que despeja o material sobre a vibroacabadora, abastecendo-a com o que é necessário para a execução dos trabalhos de pavimentação.

Esperamos que, após a leitura deste post, você tenha entendido a diferença entre pavimento rígido e flexível, e como esses dois materiais contribuem para a melhoria da infraestrutura das vias e rodovias brasileiras.

A terceirização de mão de obra operacional e a locação de maquinário especializado são tão importantes quanto a escolha do material a ser utilizado na pavimentação. Escolher uma empresa parceira experiente, que, além de indicar os melhores equipamentos, oferece as melhores condições em serviços, é primordial para o sucesso da sua obra.

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