A NR 35 é uma norma regulamentadora que visa garantir a segurança no trabalho em altura. Ela é extremamente importante, pois estabelece alguns requisitos mínimos para que as empresas tragam medidas necessárias para possibilitar um trabalho mais seguro e eficiente aos trabalhadores.
Por isso, a NR 35 permite que ambas as partes tenham mais tranquilidade e qualidade de vida em relação às atividades executadas, evitando a ocorrência de acidentes que possam comprometer o andamento dos projetos e prejudicar a saúde dos profissionais.
Neste texto, vamos explicar melhor o que é considerado um trabalho em altura, quais os principais riscos nessa modalidade de serviço e como é possível trazer mais segurança à rotina dos profissionais. Confira!
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O que é considerado trabalho em altura?
Antes de tudo, é preciso entender como isso é classificado para começar a desenvolver as medidas necessárias para aumentar a segurança dos profissionais. Nesse sentido, qualquer tarefa executada acima de 2 metros do nível inferior e que há o risco de quedas é considerada um trabalho em altura.
Para tal, é necessário seguir os requisitos da NR 35 para assegurar a integridade física dos profissionais e evitar problemas que possam impactar negativamente ambos os lados durante a execução do projeto. Ou seja, independentemente da função em que as pessoas atuam — como pintores ou limpadores de fachada —, é indispensável trazer segurança para o ambiente de trabalho e impedir acidentes.
Quais são as normas de segurança no trabalho em altura?
Essas regulamentações no trabalho em altura variam de acordo com o país e a legislação local. No Brasil, algumas das principais ações de segurança exigidas pela NR 35 incluem:
- treinamento adequado: todos os trabalhadores que realizam atividades em altura devem receber capacitação específica sobre segurança em atividades em altura;
- análise de risco: antes de iniciar qualquer trabalho em altura, deve ser realizada uma análise de risco para constatar os riscos envolvidos e estabelecer medidas de segurança apropriadas;
- equipamentos de proteção individual (EPIs): todos os trabalhadores precisam utilizar equipamentos de proteção individual, como capacetes, cintos de segurança, luvas e calçados apropriados;
- sistemas de proteção coletiva: sempre que possível, é necessária a implementação de sistemas de proteção coletiva, como redes de segurança e guarda-corpos, para evitar quedas;
- autorização para trabalho em altura: antes de iniciar qualquer trabalho em altura, é crucial que um responsável autorize a atividade e verifique se todas as medidas de segurança foram adotadas;
- inspeções periódicas: os equipamentos de segurança devem ser inspecionados periodicamente para garantir que estão em boas condições e prontos para uso;
- comunicação e resgate: é importante estabelecer um sistema de comunicação eficiente para trabalhadores em altura, bem como um plano de resgate em caso de emergência.
É imprescindível ter como base estes direcionamentos para criar uma boa estrutura de trabalho e contar profissionais cada vez mais conscientes sobre o seu papel na segurança do trabalho em altura. Quando a qualidade do que é oferecido pela empresa atua em conjunto com uma equipe bem-preparada, a produtividade costuma maior significativamente.
Quais são os principais riscos do trabalho em altura?
Qualquer atividade realizada acima do nível inferior pode oferecer sérios riscos à integridade dos profissionais. Como, por exemplo, o perigo de que algum objeto atinja os trabalhadores no solo. Ou, ainda, um simples erro ao se locomover em uma superfície escorregadia pode gerar uma queda capaz de trazer sérios danos à saúde da pessoa e até levá-la à morte.
Por isso, conhecer as principais ameaças é uma maneira de trazer mais cautela ao ambiente de trabalho, possibilitando que os profissionais realizem suas atividades de forma consciente e responsável.
Certificações
Uma enorme ameaça à integridade dos profissionais é a falta de certificações por parte da empresa contratante. Sem elas, fica difícil avaliar as condições dos EPIs e a sua capacidade de proteger os usuários, caso sofram algum acidente.
Sinalizações
Uma sinalização inadequada também pode ser um fator de alto risco aos trabalhadores. Com uma boa sinalização, é possível impedir que pessoas transitem sem autorização em locais de risco, minimizando a ocorrência de acidentes. Além disso, é preciso que os trabalhadores estejam conscientes e capacitados sobre suas responsabilidades de segurança no local.
Demais eventos
Outras ocorrências que podem apresentar perigos no trabalho em altura são incêndios ou tremores. Tais situações exigem mais agilidade na hora de sair rapidamente do local. Nesse sentido, a falta de treinamento pode ser um grande fator no momento de evacuar o ambiente com mais segurança.
Como manter o local de trabalho mais seguro?
Separamos uma lista com as melhores formas de trazer mais segurança ao ambiente do trabalho em altura. Assim, você consegue adequar o seu negócio às diretrizes da NR 35 e garantir a integridade de seus profissionais.
1. Avalie os riscos pertinentes de cada tarefa
A NR 35 exige uma análise de risco sobre todo o trabalho realizado em alturas de 2 metros acima do nível do solo. A partir desse processo, é possível prever algumas situações capazes de levar a acidentes, como as influências externas e os demais eventos presentes em um canteiro de obras.
Com a análise de risco, também é possível determinar possíveis correções para trazer mais segurança ao dia a dia dos profissionais por meio de uma avaliação sobre as possíveis ameaças existentes no ambiente de trabalho ou em atividades executadas.
2. Ofereça treinamento aos seus funcionários
A capacitação dos seus funcionários é uma excelente medida para prepará-los para o trabalho em altura e evitar acidentes. Suas equipes devem ter os treinamentos teóricos e práticos necessários para executar suas atividades de forma eficiente e segura. A partir de um bom treinamento, os integrantes de seu time estarão preparados para agir da melhor forma possível em eventos de risco e evitar acidentes.
Existem diversos programas de capacitação que têm, em média, uma carga horária mínima de 8 horas e que podem variar de acordo com as atividades realizadas. Após passar por esse curso, o trabalhador precisa ser considerado apto para desempenhar suas atividades. Para isso, são efetuados alguns exames técnicos e de saúde para comprovar a capacitação dos profissionais.
3. Disponibilize EPIs
Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) são peças fundamentais em qualquer ambiente de trabalho. Com eles, é possível aumentar a segurança dos profissionais e trazer mais qualidade de vida para todos os integrantes da equipe. Por isso, ao desempenhar atividades em alturas superiores a 2 metros, é fundamental disponibilizar esses itens para seus funcionários.
Alguns dos EPIs obrigatórios para esse tipo de serviço são:
- capacetes;
- cinto paraquedista;
- luvas;
- trava-quedas retrátil.
Com eles, a empresa consegue maximizar a segurança no ambiente de trabalho, evitando acidentes e lesões capazes de ocasionar sérios problemas de saúde ou incapacitar os profissionais permanentemente.
Além disso, é necessário comprovar a eficiência dos EPIs utilizados no dia a dia de trabalho. Nada adianta fornecê-los se eles não são suficientes para suportar o peso dos trabalhadores ou não estão em boas condições de uso.
Lembre-se que é de responsabilidade da empresa escolher os EPIs adequados para a execução de cada atividade. Por isso, é crucial avaliar se os itens são capazes de oferecer segurança e proteção plena para os usuários e impedir os acidentes.
4. Providencie uma estrutura segura
Além de contar com a capacitação dos profissionais e disponibilizar EPIs de qualidade para sua equipe, uma boa estrutura também é um enorme diferencial na hora de evitar acidentes no trabalho em altura. Para isso, a empresa pode reduzir o tempo de exposição dos profissionais ao risco, como ao oferecer peças montadas para efetuar reparos.
Também existem outras formas de minimizar a ocorrência de acidentes, como a instalação de guarda-corpos nos locais onde as atividades são realizadas. Telas de proteção também são outra opção que podem ajudar na redução de quedas eminentes.
O aluguel de plataformas elevatórias ainda pode ser uma maneira eficiente de locomover os profissionais verticalmente em segurança e garantir um trabalho rápido e eficiente.
5. Monte um planejamento de manutenção
Fazer um planejamento de manutenção é essencial para manter a segurança do trabalho em plataformas de altura porque ajuda a garantir que todos os equipamentos e estruturas estejam em boas condições de funcionamento, minimizando os riscos de acidentes.
Sem um acompanhamento minuciosamente feito, as máquinas tendem apresentar falhas e danos inesperados que aumentam significativamente o risco de quedas e outros acidentes graves. Além disso, a falta de manutenção regular resultar na perda de produtividade e aumento dos custos operacionais.
Diante disso, ao montar um planejamento de manutenção, você deve incluir inspeções periódicas em todos os equipamentos e estruturas utilizados no trabalho em altura, procedimentos claros para reparos, troca de peças e manutenção preventiva. É importante que as inspeções sejam executadas por profissionais capacitados e treinados para identificar e corrigir com segurança os problemas.
Ao manter uma programação regular de manutenção, as empresas não apenas criam uma estrutura de confiança para os seus colaboradores como também atuam em conformidade com as normas de segurança e regulamentações governamentais. Além de manter um esquema de registro sobre o histórico dos equipamentos e a recorrência de falhas, por exemplo.
Assim, fica muito mais simples entender quais equipamentos devem ser substituídos com o máximo de antecedência e se preparar financeiramente para encontrar as melhores oportunidades e evitar períodos de parada na operação.
Pronto! Seguindo nossas dicas, você conseguirá oferecer uma excelente segurança no trabalho em altura para seus funcionários. As plataformas elevatórias são ótimos meios de facilitar o processo, eliminando a necessidade de um andaime para realizar as tarefas em locais acima de 2 metros.
Para deixar mais claro essa diferença, confira nosso artigo e veja qual é a melhor opção: plataformas elevatórias ou andaimes.